segunda-feira, 2 de julho de 2012

Polo de Asma


Tivemos em nosso auditório uma palestra sobre asma, ministrada pela enfª Cremilda e a farmacêutica Rita, que explicam um pouco mais sobre essa condição, mitos, causas e efeitos.

O que é a Asma?

Asma é o estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil.

Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

A asma acomete pessoas de qualquer idade. A maioria dos casos, todavia, é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.

Sintomas

Os sintomas mais frequentes são falta de ar, tosse seca, chiado e opressão no peito. Gripes e resfriados costumam agravá-los.

Recomendações

* Não fume. Numa família de asmáticos ninguém deve fumar. Evite o contato com fumaça e com fumantes;

* Todos os membros de uma família de asmáticos precisam ser orientados a respeito das características da doença e das crises. A informação correta ajuda a reduzir os mitos que cercam a doença e os doentes;

* Identifique os sintomas iniciais das crises e tome as medidas necessárias para que não se tornem graves;

* Submeta-se a testes de pele para identificar possíveis alergias a alguma substância específica;

* Evite apanhar resfriados e gripes;

* Fumaças, gases, cheiros de tinta, de produtos de limpeza ou de higiene pessoal e perfumes podem ser prejudiciais aos asmáticos. Fuja deles;

* Evite mudanças abruptas de temperatura;

* Exercite-se moderadamente todos os dias. Não cometa excessos. A asma não deve limitar a vida ou a atividade física de ninguém. Caminhar, nadar e pedalar são atividades muito saudáveis;

* Tome muito líquido. Recomenda-se ingerir de cinco a oito copos por dia. Isso ajuda a diluir a secreção brônquica e facilita a expectoração;

* Pratique exercícios respiratórios. Ioga pode ser uma boa sugestão;* Não tome medicamentos indutores do sono, que usualmente tornam a respiração mais lenta;

* Se café, chá ou outro produto qualquer mantêm você desperto, não os tome no fim da tarde ou à noite;

* Se tosse ou outros sintomas não o deixam dormir, eleve a cabeceira da cama com calços ou utilize travesseiros extras;

* Use broncodiltadores ou outros medicamentos prescritos por seu médico. Evite a chamada medicação caseira. Inaladores orais podem ser muito eficientes;

* Combata a azia, que predispõe as pessoas a crises de asma;

* Evite o pânico nos momentos de crise;

* Observe corretamente as orientações do seu médico. Mantenha-o informado sobre todo tratamento caseiro que eventualmente você adote;

* A asma não controlada pode causar sérias complicações. Consulte o médico na ocorrência de qualquer febre durante as crises, tosse persistente, respiração difícil, falta de ar e dor no peito.

Fatores de risco e desencadeadores de crises (gatilhos)

Os fatores de risco são diversos. Entre adultos destacam-se o fumo e a exposição a produtos irritantes. Pais fumantes provocam aumento considerável da susceptibilidade nas crianças.

Pólen, mofo, ácaros, fumaça de cigarro, poluentes do ar, gases químicos, inseticidas, poeiras e até determinados alimentos, como o leite e os ovos, podem desencadear as crises.

Além disso, resfriados e gripes, o estresse emocional e a prática de exercícios vigorosos podem agravar os sintomas. Instalada a crise, pacientes adultos (e, se crianças, seus pais) podem entrar em pânico, o que agrava o problema.

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